quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Rio cruzmaltino?

Ontem, Vasco e Flamengo travaram uma memorável semifinal de Taça Guanabara, aonde o Vasco, merecidamente, levou a melhor e agora se torna o favorito para conquistar o Campeonato Carioca, que não vem há nove anos. O favoritismo cresceu agora mas eu já vinha acreditando no tírulo do Vasco desde o início da competição.

Desde o vice do ano passado, que os jogadores se esforçam para agradecer e retirbuir o carinho que Ricardo Gomes sempre os deu. E como diz a música, o sentimento não pode parar. E os jogadores não estão o deixando ir embora. Que bom.

O Vasco, apesar de ter iniciado a Libertadores com o pé esquerdo permanece 100 % no Carioca. Foram oito jogos e oito vitórias, e olha que dois jogos foram clássicos. E a vitória de ontem foi especial por dois motivos : o Vasco não vencia o seu arqui-rival há oito jogos e o Fla não perdia um jogo de Campeonato carioca desde 2010. E isso mostra o equilíbrio, a dedicação e a força desta equipe que sem dúvida alguma é o mais empenhado da competição. Isso sem contar a irregularidade das demais equipes grandes. Botafogo e Flamengo empatam jogos bobos e o Fluminense somou apenas 13 pontos na taça GB. 

Outro aspecto positivo é a falta de concentração. O Vasco tem provado que se concentração ganhasse jogo, o time da peninteciária venceria Copa do Mundo. E eles tem razão. Hoje em dia, um atleta tem celular, internet, ipad entre outros e os jogadores os levam para a concentração. Como se concentrar assim? Se o atleta estiver com um problema extra-campo, não entrará em campo relaxado. Ficando em casa ou concentrado, renderá o mesmo tanto.      

E você, o que pensa? Eu aposto no Vasco campeão. Podem me cobrar.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Flamengo X Real Potosí- Eu Fui.



Já havia ido ao Engenhão. Só que para assitir a uma partida do Botafogo. Também já tinha ido á São Januário ver o Vasco e ao maraca ver o Fla. E por morar em Niterói como está escrito  ao lado, só me falta o Flu. Mas ainda quero ver o América. Ontem estava indo assistir o Flamengo.  A partida prometia e reservava fortes emoções. Meus amigos me chamando, os amigos do meu irmão o chamando e  ambos achando uma forma segura de ir e voltar do estádio á noite. Eis que nosso tio, nos avisa que havia conseguido dois ingressos pro camarote. Iriam ele a sua filha, nossa prima, portanto.  No mesmo instante comuniquei com meu irmão Leonardo e corri pra comprar meu ingresso uma vez que havia conseguido carona.  Compramos Oeste superior  e voltei para casa mais feliz do que se tivesse ganho na mega-sena.  Afinal, estava certo de que iria a um espetáculo. 

Na quarta de tardinha, cheguei da rua, abri a minha coleção de camisas de futebol e peguei a mais bonita do Flamengo que tinha.  Fomos até um posto de gasolina onde seríamos resgatados pelo meu tio.  Subimos a ponte ás oito.  Trânsito ótimo. Mas foi só chegarmos na linha amarela que a situação mudou. Tudo parado. E o tempo correndo.  Quando nos aproximávamos  do estádio, entramos numa rua errada e fomos parar em Pilares mas graças a Deus, nos apareceu um retorno.Retomamos a nossa, já cansativa, jornada quando nos deparamos com um ônibus da CBF em nossa traseira. Seria o ônibus do Potosí? Continuamos nos guiando pelo GPS quebrado e o que nos dava garantia era o ônibus na traseira. Entramos no bairro do estádio e começou aquele festival de ruelas apertadas e sinalização podre. Nos perdemos novamente e  ônibus sumiu. Ficamos parados uns 20 minutos numa ruela lá. Eram exatas 22:00 quando disseram para contornamos aqui, virarmos ali e entrarmos ali para encontrar o estacionamento aonde chegamos no fim do primeiro tempo. Só sabíamos do gol pelo grito eufórico da torcida e pelos comentários daqueles que também ficaram na rua.  O estacionamento lotou  e ficamos mais uns 10 minutos parados chorando por uma vaga no local dos camarotes.  Surgiu a vaga no estacionamento convencional(porque alguém saiu no intervalo?) e entramos eufóricos. Meu tio iria para o camarote e eu rumaria para o setor Oeste, certo? Errado.  Até agora não sei porque nos convidaram para irmos ver de camarote, aonde chegamos aos 15 do segundo tempo.


O camarote era lindo. Comida e bebida liberada e um ar condicionado muito gelado. Não sabia se via o jogo, se comia ou se ia ao banheiro.  O jogo era mais importante, convenhamos.   Como estava do lado de fora quando saiu o gol de Leonardo Moura, torcia mais que todos ali por mais um gol. O gramado, um tapete, e os jogadores de pertinho.  Emocionante ver o Ronaldinho jogando ali na minha frente e eu com visão privilegiada. Tinham dois ambientes. Um fechado com o ar e com a comida e outro que era na arquibancada(só que cercada)  aonde ficávamos na mesma vibração da torcida. Qual escolhi? Adivinhou. O jogo ia se encerrando quando Ronaldinho fez um belo gol. Agora era comemorar e berrar o máximo que conseguisse.  E ele ainda veio comemorar bem em frente ao meu  camarote, o que me fez  ficar ainda mais  agitado.  No final, Flamengo 2 x0 Potosí.  A pressão terminou na gávea, Ronaldinho finalmente teve uma boa partida e Luxemburgo demitido. No fim, fui descendo e cantando junto com os cerca de 40.000 rubro-negros que ali estavam. Quando a noite parecia encerrada de emoções fortes, Patrícia Amorim passa do nosso lado e esbarra no meu tio distraído. Vágner Love também passou por nós.  Daqui há cinquenta anos, reviverei este dia e contarei tudo(nos mínimos detalhes) para meus fihlos e netos. Tive que resumir senão vocês ficariam sem vontade de ler. E sim, isso não foi nem a maior parte. Só para vocês terem uma noção do tumulto que fio o jogo, quando estava escrevendo esta linha, o computador desligou automaticamente e me deixou na mão.Tive que recomeçar. E haja paciência pros meus netos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Parada técnica no Carioca : Desnecessário.

Não é de hoje que o Campeonato Carioca apresenta uma regra diferente, inusitada e que jamais pegará no futebol  : tempo técnico. Além de anti-desportivo, é um atraso de vida e completamente desnecessário. Cada ano, ele é incorporado de uma forma diferente. Em 2012, a primeira vez que a bola sair de campo após 20 minutos de cada tempo, é o momento em que haverá o tempo técnico, que dura dois minutos.A FERJ, que organiza a competição alega que a medida foi tomada para que os  jogadores não passassem mal com o calor.

Em muitos jogos, como por exemplo, os disputados em Friburgo, o calor é mínimo e o clima é agradável para uma boa partida de futebol o que já faz com que a FERJ reveja os seus conceitos. E as partidas noturnas? Qual razão para terem tempo técnico? Se apenas as partidas diurnas e calorentas tivessem a parada obrigatória seria mais justificável entretanto transformariam o campeonato numa tremenda desordem. Mas nenhuma partida deveria ter a parada, inclusive as citadas acima, uma vez que nenhuma competição tem isto e calor também está presente em outros estaduais e até no Brasileirão. Os jogadores junto com a comissão de preparo físico deveriam( e conseguem) se proteger do calor durante 90 minutos como sempre aconteceu, inclusive nos cariocas de outros anos.

Os jogadores conseguem se preparar para aguentar a altitude por 90 minutos sem clamarem por uma paradinha para descanso como o Flamengo fez na quarta-feira passada diante do Potosí e não aguentariam o calor que eles estão muito mais acostumados e jogam partidas nestas condições o tempo todo? Ese tempo técnico ainda tem outro aspecto negativo : os jogadores se habituarão com a parada e quando fiizerem  jogos cansativos certamente irão se prejudicar fisicamente.

Não há dúvidas de que esta  parada  é perda de tempo, anti-desportiva e totalmente inútil. E vocês, o que pensam disto?