O Santos entrou com vontade demonstrando que partiria pra cima sem medo mas com menos de um minuto o Barcelona já estava envolvendo o time paulista em sua tradicional "roda de bobo" em que os atletas trocavam constantemente de posições. O gol sairia em questão de tempo e isso desanimava o time de Neymar, que pouco tocava na bola pois o Santos não conseguia encaixar contra-ataques. Quando os espanhois perdiam a bola, se recompunham de uma forma incrível aonde todos se posicionavam atrás da linha de bola e em pouco tempo, roubavam a bola reiniciando a tal da "roda de bobo".
Barcelona em um dos poucos momentos de comemoração desmedida |
Na volta dos vestiários, só um milagre para não consagrar a frieza do Barcelona. O Santos corria e lutava não mais para reverter a situação e sim diminuir aquele que já era uma das mais dolorosas derrotas do futebol brasileiro( não chamemos de vexame porque perder pro Barcelona é absolutamente normal). Foram uns 10 minutos de jogo realmente equilibrado e que fizeram jus as minhas previsões iniciais. Mas não tem jeito. Jogar contra os caras é muito difícil mesmo. Logo retomaram os ensinamentos de Pep Guardiola, que agora deve ser eleito o melhor treinador do mundo, e tornaram a envolver o time brasileiro. Messi, Daniel Alves e outros atletas perdiam gols um atrás do outro e deixavam os espectadores de todo o mundo(menos os santistas, claro) com gostinho de quero mais. E aos 38, o melhor do mundo, fez o seu segundo gol, o que o consagrou como o melhor jogador e artilheiro do mundial.
Após o jogo uma contida festa dos jogadores espanhóis( que devem ter comemorado tudo nos vestiários), certa arrogância de Muricy Ramalho, humildade de Neymar e choro dos brasileiros. O Santos mostrou que não se preparou direito e que devia ter feito mais contratações e o barça mostrou, mesmo nos raros momentos de raça santista, que é difícil de batê-los. Mas não impossível.